Piscinas em condomínios requerem cuidados especiais

Piscinas em condomínios requerem cuidados especiais

Áreas de lazer são um grande atrativo dos condomínios e, sem dúvidas, agregam valor de mercado ao imóvel. Mas também precisam de atenção e cuidados redobrados, especialmente, quando se trata de piscinas. Por ser um espaço de uso coletivo, seu funcionamento requer regras e condições que garantam a diversão segura e saudável.

O síndico é o responsável legal por todas as questões relacionadas às áreas comuns do condomínio. É ele quem cuida da conservação e guarda destes locais e, se a legislação que rege sua manutenção e utilização for descumprida, ele pode responder judicialmente em casos de acidentes.

Quais são as regras de piscinas em condomínios?

Entre as regras mais comuns para manter a limpeza das piscinas nos condomínios, por exemplo, está a proibição da entrada de alimentos e bebidas, o uso de óleo bronzeador, e a obrigatoriedade do banho na ducha. Além de equipe especializada para realizar a manutenção e limpeza, o condomínio precisa de alvará sanitário e realizar análises periódicas da água, em laboratório, para verificar se não há contaminação, o nível do pH e do cloro residual.  

No que diz respeito à segurança da área de banho, dentro da piscina é obrigatória a existência de sistema de antissucção com ralo antiaprisionamento ou tampas de tamanho não bloqueável nos ralos; do lado de fora, barreira física (grade, cerca, gradil etc.) que impeça a entrada de crianças; botoeira de desligamento da bomba de sucção, em local visível ao lado da piscina e com placa indicativa. E nas piscinas com degraus de acesso é necessário, ainda, a instalação de corrimãos nas laterais da escada. Além disso, os pisos dos ambientes e áreas de circulação não podem ter desníveis ou aberturas, para evitar acidentes e ferimentos.

Nunca é demais lembrar, aos moradores, as regras de segurança para o uso da piscina como, por exemplo: não nadar sozinho; não permitir a presença de crianças desacompanhadas; não pular, correr e/ou evitar brincadeiras de empurra-empurra; não ingerir bebidas alcoólicas antes de nadar; não entrar na área da piscina com latas, vidros e objetos cortantes ou perfurantes; entre outras. Oriente, comunique os moradores, coloque avisos em lugares visíveis, advirta e multe, se necessário. Não existe excesso de precaução e segurança.

Coleta seletiva em condomínios

Coleta seletiva em condomínios

A separação de resíduos no condomínio não é só uma maneira de contribuir para a proteção do meio ambiente, mas também com a geração de renda por meio da reciclagem.  Se o seu condomínio ainda não possui coleta seletiva, o primeiro passo é propor a implantação desse tipo de tratamento de lixo em assembleia, pois a implementação da coleta seletiva precisa ser aprovada pela maioria dos condôminos.

Veja se a prefeitura da sua cidade oferece algum incentivo para quem deseja implementar esse tipo de coleta, ou mesmo, se possui o serviço de caminhão de lixo reciclável. Em seguida, faça um bom planejamento. O material reciclável, tem volume quase 10 vezes maior que o peso, portanto, o espaço de armazenamento precisa ser compatível com a quantidade de recicláveis gerada pelo condomínio.

Uma comunicação ampla e objetiva irá complementar e reforçar o planejamento. É preciso que as pessoas entendam os motivos da coleta seletiva e que o lixo é responsabilidade de todos. Da mesma maneira, é necessário realizar treinamento presencial com todos os envolvidos no processo – moradores e funcionários – sobre como separar o lixo.

A separação pode ser feita apenas entre recicláveis – papel, plástico, vidro e metais; e não recicláveis – orgânicos, guardanapos, papel-higiênico, fraldas descartáveis, esponjas e ampolas de remédios; pois as ONGs, cooperativas e empresas responsáveis realizam a triagem do material. É importante também que todos os materiais sejam higienizados antes de serem descartados para evitar baratas, ratos, mosquitos e mal cheiro.

Lembre-se, coleta seletiva, não é moda, nem tendência, mas uma necessidade, pois o descarte de lixo é um dos maiores problemas da sociedade atual. Reduzir, reutilizar e reciclar também são requisitos da boa gestão de um condomínio.  

Limite de barulho no condomínio

O limite do barulho no condomínio

Quem vive em condomínio, com pessoas morando em cima, embaixo e do lado, com famílias com crianças e animais está sujeito a conviver com o barulho. Uma obra com quebra-quebra, certamente, fará barulho, mas é necessária; festas são eventos esporádicos e entende-se que a música e a conversa, em volume moderado, fazem parte da comemoração – desde que até o horário estabelecido. Mas o barulho constante, ou em excesso, incomoda e garante total direito de reclamação, afinal o respeito ao vizinho deve acontecer 24h por dia.

O barulho exagerado, em qualquer hora do dia, pode levar a advertências e multas. Mas é preciso bom senso para ponderar sobre esse “incômodo”. Não existe um horário determinado socialmente regulamentado como a Lei do Silêncio. A legislação para questões administrativas fixa até três faixas de horário 7h às 19h, 19h às 22h e das 22h às 7h. Mas a interferência no sossego alheio – quando o infrator é avisado e notificado e ainda assim permanece fazendo barulho – pode se enquadrar na Contravenção Penal de Perturbação do Sossego. Aquele que prejudica o sossego e a saúde de terceiros está cometendo uma infração e poderá ser punido, a qualquer hora.

Por isso, é importante que o Regimento Interno do condomínio regulamente com clareza sua própria Lei do Silêncio. Assim os próprios condôminos podem decidir como devem se comportar os moradores e como o síndico poderá agir para coibir os abusos. Se o condomínio possuir salão de festas devem ficar estabelecidos os horários de utilização, bem como as regras sobre barulho, perturbação da ordem e as sanções caso haja desrespeito. Se o condomínio não possui espaço para comemorações, isso não significa que elas sejam proibidas, mas é necessário ainda mais cuidado e bom senso.

Neste, como em muitos outros casos, o conhecimento é o maior aliado do síndico e/ou administrador. Procure conhecer os limites de ruído da região, delimitados pelo zoneamento urbano e o código municipal de posturas. E conte com a Gestocon para a Elaboração e atualização do Regimentos Internos, Confecção e envio de Comunicados, Envio de Advertências e Multas e Gestão de Conflitos.

 

Animais em condomínio

Regras para animais em condomínios

Quando se fala em regras para circulação/permanência de animais em condomínios, o grande problema está no comportamento dos donos e não dos animais. Por causa do direito de propriedade e liberdade individual, nenhuma convenção pode proibir a existência de animais dentro dos apartamentos, muito menos estabelecer o porte, a raça ou a espécie desses animais; mas pode sim restringir a forma como eles farão uso das áreas comuns.

As principais reclamações referentes a animais em condomínios são principalmente sobre barulho, mau cheiro, má utilização das áreas comuns e segurança – quando em caso de animais de grande porte. E quem se sente incomodado pode e deve fazer um registro no livro de ocorrências, assim como o síndico pode e deve multar o condômino dono do animal quando algo sair do previamente combinado.

A coexistência entre quem não gosta de animais e quem não vive sem eles é possível com respeito e tolerância. Mas as regras devem ser claras e explicitar exatamente o que é e o que não é permitido pelo condomínio para evitar constrangimentos e atritos desnecessários. É possível delimitar uma área para passeio dos animais, em condomínios com espaço disponível, por exemplo. Bem como destinar uma lixeira específica para os dejetos.    

Entretanto, acima de qualquer regra, deve prevalecer sempre o bom senso, assim como um vizinho não pode atrapalhar a saúde, o sossego e a segurança de outro, também não deve o animal. Por isso, se você mora em condomínio e possui um animal de estimação, só ande com o animal pelo elevador de serviço; só utilize o elevador se ele estiver vazio – algumas pessoas tem medo de animais e não se sentem confortáveis na presença deles; utilize sempre guia, coleira e focinheira (no caso dos animais de grande porte); se for viajar ou ficar muito tempo fora, não deixe o animal trancado no apartamento; se a circulação e/ou permanência na área comum forem permitidas, recolha sempre as fezes do seu animal; e mantenha a carteira de vacinação do seu animal sempre atualizada e à disposição do síndico.  

A Gestocon oferece serviços de Elaboração e atualização de Regimentos Internos, Confecção e envio de Comunicados, Envio de Advertências e Multas e Gestão de Conflitos.

As vantagens de contratar uma administradora de condomínios

As vantagens de contratar uma administradora de condomínios

Contratar uma administradora de condomínios, além de auxiliar o síndico na administração geral, trazendo mais organização, economia de recursos e produtividade, garante soluções de gestão e um controle maior das contas. Com o  pacote de serviços de Cobrança da Gestocon, por exemplo, todos os boletos gerados para o condomínio são registrados, o que possibilita o pagamento via DDA (Débito Direto Autorizado), acaba com a necessidade de gerar uma 2° via do boleto quando este estiver vencido, e ainda, permite o pagamento em qualquer banco, mesmo após o vencimento.

Na prática, isso significa mais tranquilidade no processo de cobrança das taxas condominiais. Além da emissão e envio do boleto físico, a Gestocon também envia por e-mail uma mensagem informando que ele está disponível e um link para a emissão. Por sua vez, a cobrança profissional das taxas de condomínio em atraso evita constrangimentos e desentendimentos entre o moradores, pois a administradora de condomínios é quem realiza essa cobrança e, caso seja necessário, faz o encaminhamento de casos específicos para a cobrança judicial.

Com o  pacote de serviços de Cobrança da Gestocon, o síndico e/ou administrador poderá solicitar diversos relatórios a fim de acompanhar a carteira de cobrança de seu condomínio, tais como: Relatório de Recebimentos de Taxas Condominiais, Índice de Inadimplência, Relatório de Inadimplência por Unidade, entre outros.

A rotina de um condomínio, mesmo aqueles com poucas unidades, é agitada e cheia de minúcias que precisam ser observadas de perto. Com a ajuda da administradora é possível não só garantir uma administração mais eficiente, como minimizar os problemas de ordem legal, contábil e fiscal e ainda contar com ajuda profissional para solucionar qualquer pendência.

playground no condomínio

Playground no condomínio

Uma das variáveis que levam as pessoas a escolherem a vida em condomínios é a possibilidade de as crianças brincarem ao ar livre, em segurança. Por isso, um condomínio com playground certamente é mais atrativo e valorizado. Entretanto, é preciso que o síndico e a administradora fiquem atentos às regras de segurança na instalação e conservação. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabelece parâmetros relativos aos playgrounds, desde projeto e concepção à instalação e manutenção dos brinquedos e pisos.

Para instalar um playground no seu condomínio, primeiro, é necessário a aprovação em assembleia. Lembre-se de explicar aos moradores qual o motivo da obra, quais benefícios ela trará e apresentar, pelo menos, três orçamentos. Fique atento à legislação que regulamenta o que pode ou não ser utilizado, os brinquedos devem ser certificados pelo Inmetro e seguir as normas da ABNT.

Se o condomínio já possui playground certifique-se de que os brinquedos são atrativos e seguros. Faça a manutenção regularmente, com cuidados diários. O mercado já oferece produtos para esterilização da areia, mas ainda assim é necessário cobrir as caixas. Além da limpeza é preciso uma boa observação dos equipamentos – verifique sempre parafusos, encaixes, apertos e se os brinquedos estão chumbados de maneira adequada.

Aprove e reforce as regras de uso do espaço nas reuniões de condomínio e tenha certeza de fixá-las em local visível. Estabeleça um horário para uso, deixe clara a necessidade do acompanhamento de um adulto e limite o acesso a caixa de areia – quando com comida ou bebida, por exemplo.

A Gestocon conta com departamento Operacional no pacote de Administração capacitado para realizar cotações com o fornecedores qualificados. Além de plantões nos finais de semana e feriados para solução de problemas emergenciais.

Proteja seu condomínio da dengue/zika/chikungunya

Proteja seu condomínio da dengue/zika/chikungunya

A dengue é uma perigo constante, mas o período de chuvas é propício para a reprodução do mosquito Aedes Aegypti, que transmite a doença. Todo e qualquer foco de água parada pode servir de criadouro e, por isso, é preciso atenção redobrada. Segundo a Fundação Nacional da Saúde (Funasa), 90% dos focos da dengue são encontrados dentro de residências – casas e prédios. Por isso, proteja seu condomínio da dengue/zika/chikungunya. 

Ralos externos, canaletas de drenagem e até o fosso do elevador são um perigo potencial. Por isso, conscientize os moradores. Só assim é possível eliminar o mosquito. Em um ambiente compartilhado, como um condomínio, a colaboração de todos é necessária, se apenas um não fizer a sua parte, todos sairão prejudicados.

Dentro de casa

Oriente os condôminos e inquilinos a eliminar a água parada de vasos de plantas, preenchendo os pratinhos com areia. Também é preciso atenção com os potes de água dos animais de estimação, que devem ser lavados, pelo menos, uma vez por semana com água, sabão e bucha. Na hora de jogar fora o lixo, qualquer objeto que possa acumular água deve ser embalado em saco plástico. Além disso, a lavanderia, um espaço que normalmente concentra água, precisa ser checada periodicamente.

Nas áreas comuns

As lajes do edifício, das guaritas e de outras estruturas devem ser verificadas e higienizadas frequentemente. Coloque telas nos ralos e canaletas. Redobre a atenção com a manutenção das áreas de lazer como piscinas e playgrounds, até mesmo poças no chão podem servir de criadouro para o mosquito. No caso das piscinas, é preciso realizar tratamento com cloro. Mantenha a caixa d’água vedada e limpa. Algumas plantas ornamentais acumulam água em suas folhas, oriente os funcionários a derramar a água que ficar represada nelas. Além disso, os vasos sanitários das áreas comuns, que não são usados com frequência, devem ficar tampados e a descarga deve ser acionada semanalmente.    

Com o pacote de serviços de Administração Condominial da Gestocon o condomínio é visitado semanalmente por profissionais com o intuito de acompanhar os colaboradores internos, fazer ajustes às normas, atender condôminos, realizar leituras de consumo de gás e água, verificar escalas de trabalho e tarefas, acompanhar a contratação de serviços de instalação de equipamentos, manutenção e conservação, entre outros.

Livro de ocorrência na gestão do condomínio

Saiba como utilizar o Livro de Ocorrência na gestão do condomínio

A falta de comunicação gera inúmeros conflitos, por isso, garantir um diálogo apropriado é o primeiro passo para uma gestão eficiente. Nesse sentido, o Livro de Ocorrência pode ser um grande aliado. O livro, nada mais é, que uma ferramenta para o registro de tudo o que acontece na vida de um condomínio: dúvidas, demandas, reclamações, sugestões. Todos, desde o síndico, até moradores e funcionários podem fazer anotações no livro, desde que se identifiquem.

Seu maior objetivo é garantir a transparência na administração, gestão democrática e organização na manutenção do condomínio. Afinal, a comunicação, troca de informações e esclarecimentos entre o síndico e os moradores é essencial para uma gerência bem sucedida.

O principal é que este espaço seja bem administrado para que sua utilização não venha a ofender a privacidade das pessoas envolvidas na vida condominial. Digital ou físico, o mais importante, além de ter um registro de tudo o que acontece, é que a ferramenta contribua de maneira eficaz para solucionar os conflitos, respeitando a intimidade dos moradores e evitando possíveis desentendimentos.

Afinal, só é possível fazer uma boa gestão com abertura. O síndico precisa ser prestativo e estar disposto a solucionar os problemas que aparecem, para melhorar, cada vez mais, a convivência entre todos.

 

Os clientes Gestocon contam com um aplicativo desenvolvido especialmente para auxiliar a gestão do dia a dia do condomínio. O que facilita ainda mais a vida dos condôminos e garante que todos recebam as informações em qualquer lugar, pelo celular.

Você conhece os tipos de reunião de condomínio?

Você conhece os tipos de reunião de condomínio?

Indispensáveis para o bom funcionamento da rotina de um condomínio, as Assembleias são soberanas, ou seja, suas decisões têm força de lei e devem ser acatadas por todos os moradores.

A participação não é obrigatória, mas quem falta as Assembleias de seu condomínio concorda automaticamente com todas as decisões tomadas. Podem participar o síndico, proprietários, representantes legais, com procuração específica para este fim, e inquilinos.

Assembleia Geral Ordinária

A AGO acontece anualmente e debate a prestação de contas do condomínio, a previsão orçamentária da próxima gestão, elege o novo síndico, subsíndico e conselheiros – se houver – além de assuntos gerais relacionadas à administração do conjunto.

Ela deve ser convocada pelo síndico, ou um quarto dos condôminos quando o síndico não o fizer, com antecedência. Seu edital deve especificar de forma clara e objetiva os assuntos que serão discutidos, pois somente eles poderão ser votados. Além disso, a convocação deve abranger todos os proprietários, caso contrário, a Assembleia perde seu valor.

Têm poder de voto condôminos e representantes legais ou inquilinos munidos de procuração.

Assembleia Geral Extraordinária

A AGE pode ser convocada a qualquer momento pelo síndico, ou por ¼ da fração ideal de condôminos. Nela, são discutidos assuntos de caráter extraordinário, como aprovações emergenciais ou mesmo despesas que não estavam na previsão orçamentária.

Seu chamamento também exige antecedência e informação à todos os proprietários, além de descrever seu objetivo. Esta Assembleia pode alterar a Convenção de Condomínio (desde que as mudanças realizadas sejam notificadas no Registro de Imóveis, onde foi registrado o texto original, para terem validade perante terceiros), o Regimento Interno, destituir o síndico em exercício, criar comissões para solucionar problemas do condomínio, e contratar e demitir prestadores de serviço (se a Convenção não dispuser sobre o assunto).

Nela, têm poder de voto condôminos e representantes legais ou inquilinos munidos de procuração.

E aí, ficou alguma dúvida? A Gestocon oferece serviços de assessoria em assembleias, lavratura e registro de atas, controle de contratos de serviços, demonstrativos de receitas e despesas, controle de consumo, relatório demonstrativo anual, previsão orçamentária, prestação de contas mensal e muitos outros.

Tempo Para Mudanças Oportunas

Certo dia, durante uma visita às suas instalações fabris, Kevin, CFO da companhia, compartilhou conosco sua opinião acerca dos relógios de ponto, adotados por muitas empresas para controlar o tempo que os trabalhadores passam no trabalho. Ele disse que em sua fábrica os relógios de ponto já não eram usados, porque, em sua opinião, “relógios de ponto podem tornar os administradores preguiçosos”.

Ao invés de cronometrar a entrada e a saída de seus funcionários, a companhia de Kevin optou por mudar os procedimentos com o objetivo de enfatizar que as pessoas são mais importantes que os processos. Seus administradores se esforçam por estar atentos às oportunidades, prazos e desafios de seu pessoal, de modo a fazer com que os relógios de ponto não mais sejam necessários.

Eles estavam dispostos a mudar a rotina estabelecida por um propósito maior: demonstrar um cuidado genuíno por cada membro de sua equipe. Como Provérbios 27.23 nos diz, “Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos.” Assim como o bom pastor mantém uma vigilância atenta sobre seus rebanhos e se assegura de que suas necessidades sejam supridas, líderes e administradores sábios também devem se esforçar para lidar com as circunstâncias ímpares que seus empregados enfrentam.

Você poderia pensar: “Mas não é assim que acontece nos negócios.  O relógio de ponto é o padrão tradicional para o registro de horas dos empregados e para assegurar que eles cheguem e partam na hora certa.” Isso pode ser verdadeiro, mas eu responderia que, às vezes, líderes corajosos devem se mostrar dispostos a desmontar rotinas e padrões em troca de uma causa maior. Aqui estão alguns outros princípios tirados da Bíblia:

Por que não seguir as práticas usuais de negócios?  Às vezes, líderes que colocam Deus e seu pessoal antes de tudo, precisam estar dispostos a escolher um curso de ação diferente – aquele que melhor supra as necessidades dos membros de sua equipe. “E não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12.2)

Os melhores líderes são também servos.  Liderança de servo não é apenas um ideal elevado, mas um meio prático e efetivo de liderar outras pessoas. Não podemos encontrar melhor exemplo do que Jesus Cristo, que disse: “Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos.” (Marcos 10.45) 

Demonstrar cuidado e preocupação genuínos.  O exame periódico de suas práticas usuais e a disposição de mudá-las ou adequá-las de modo a colocar os interesses das pessoas em primeiro lugar mostra aos seus funcionários como você os valoriza. “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.” (Filipenses 2.3-4) 

Sabedoria para reconhecer e reagir às mudanças.  Poderíamos dizer que as “últimas oito palavras” das organizações fracassadas são: “Mas nós sempre fizemos as coisas desta maneira!” Líderes que têm discernimento percebem o ambiente de mudanças e se adaptam a ele. Tal adaptabilidade é mencionada no Antigo Testamento em relação a um grupo conhecido como “os homens de Issacar”, um dos clãs israelitas: “Dos filhos de Issacar, destros (conhecedores) na ciência dos tempos, para saberem o que Israel devia fazer…” (1 Crônicas 12.32). Quando as circunstâncias mudam, às vezes, isso pede mudança também na estratégia ou na metodologia.


Rick Boxx é presidente e fundador da “Integrity Resource Center”, escritor internacionalmente reconhecido, conferencista, consultor empresarial, CPA, ex-executivo bancário e empresário. Adaptado, sob permissão, de “Momentos de Integridade com Rick Boxx”, um comentário semanal acerca de integridade no mundo dos negócios, a partir da perspectiva cristã.  Tradução de Mércia Padovani. Revisão de Juan Nieto (jcnieto20@gmail.com).